Por: Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA Com os recursos derivados da venda da Companhia de Eletricidade de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, pagou mais de 600 milhões de reais de dívidas acumuladas pelos governos anteriores e, adimplente, pôde o Estado realizar novas operações financeiras e empreender obras públicas do maior interesse econômico e social O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL/PE pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: O Governador Jarbas Vasconcelos vem sendo injustamente acusado de mau uso dos recursos derivados da venda dos ativos da CELPE – Companhia de Eletricidade de Pernambuco, que é, na atualidade, controlada pela multinacional de origem espanhola, a Iberdrola. Na última semana, a mídia nacional e, especialmente, os órgãos de informação de Pernambuco acolheram críticas acerbas e, diria, até mesmo deselegantes em relação ao Governador do meu Estado que, todos reconhecemos, é um político honesto, competente, hábil e, principalmente, dedicado aos projetos de desenvolvimento econômico e social de Pernambuco. E, se assim não fosse, como teria financiado, com recursos do orçamento estadual, em boa parte derivados da venda dos ativos da antiga CELPE, a construção da BR 232 – porque, na realidade, a estrada federal foi reconstruída – e outras obras de responsabilidade específica da União, e que, até hoje, a União não ressarciu ao Estado? Jarbas Vasconcelos é um homem público de reconhecida competência. Foi assim na Prefeitura do Recife e tem sido, assim – são palavras dele próprio, ao rebater as críticas ácidas que recebeu, na semana passada – no governo do Estado de Pernambuco, missão que vem desempenhando com amor à causa pública e dedicação integral, recebendo o apoio de toda a população, que o consagrou nas urnas com mais de um milhão de votos em relação ao seu principal opositor, o ex-governador e ilustre homem público, doutor Miguel Arraes de Alencar. Com os recursos derivados da venda da Companhia de Eletricidade de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, pagou mais de 600 milhões de reais de dívidas acumuladas pelos governos anteriores e, adimplente, pôde o Estado realizar novas operações financeiras e empreender obras públicas do maior interesse econômico e social. Outra parte dos recursos derivados da venda daqueles ativos foi aplicada na ampliação da estrutura de segurança pública – aquisição de frotas, armas, construção de prédios, informática e serviço da Inteligência policial. Nos setores de saúde e educação é admirável o trabalho que o governo Jarbas Vasconcelos realiza, e se não fez mais até agora é porque a demanda é constante e múltipla. Ainda com recursos da venda os ativos da CELPE, o Governo do Estado realizou o maior programa rodoviário do País e projeta a conclusão da estrada PE-15, a duplicação da própria estrada federal BR-232 no trecho Caruaru-São Caetano, a duplicação da BR-101 no trecho Rondon-Cabo e a PE-60, até a entrada do complexo turístico de Porto de Galinhas. Como se não bastasse, lembremos que a contribuição do Estado na reconstrução e ampliação do Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre está sendo liberada pontualmente, juntado – os recursos do Estado às verbas da Infraero. No programa “Águas de Pernambuco” foram gastos cerca de 400 milhões de reais para melhorar os sistemas de “abastecimento d’água” de dezenas de municípios de nosso Estado. Diz-se que, com o dinheiro da venda CELPE, o Governo do Estado poderia ter alavancado três vezes mais em recursos financeiros junto à banca privada internacional. Seria o caso de ir o Estado buscar recursos nas Financeiras lá fora, a juros escorchantes, para deixar a conta à “viúva” – a todos nós, no futuro? Creio que o Governador Jarbas Vasconcelos escolheu a opção certa: gastar o dinheiro no que der e couber, sem usá-lo como lastro de endividamento futuro para não comprometer em 10, 15 anos, as finanças de Pernambuco. Sr. Presidente: quero registrar, aqui, desta tribuna, meu voto de aplausos ao Governador de Pernambuco pelo que vem fazendo com os recursos – hoje já alocados – da venda dos ativos da antiga CELPE, no reconhecimento que qualquer auditoria fiscal independente certamente referenderá, de que ele agiu certo. Com honestidade e competência. Muito obrigado! Sala das Sessões, em 1º de abril de 2004. Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
|